Consciência Negra: 5 educadores negros que você deveria conhecer


Publicado em 20/11/2024 | 87 Impressões | Escrito por Renato Abreu


Consciência Negra: 5 educadores negros que você deveria conhecer

Além de ensinar matérias escolares, os professores também inspiram seus alunos histórias de vida ou com projetos que têm o potencial de mudar visões de mundo.

Sônia Guimarães

A história de Sônia Guimarães não inspira apenas seus alunos, mas todas as pessoas negras que se interessam pela área acadêmica. Formada em física e PhD pela Universidade de Manchester, no Reino Unido, Sônia é a primeira professora negra do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).

Quando ela entrou para o corpo docente do instituto em 1993, o ITA sequer aceitava mulheres entre seus estudantes. Por isso, Sônia foi não só a primeira mulher negra, mas a primeira mulher no departamento de física da instituição.

Ricardo Jaheem

O escritor e educador Ricardo Jaheem faz diferença na vida de crianças negras com sua turnê de contação de histórias em escolas públicas do país.

As narrativas sempre são inspiradas em suas memórias e trazem a valorização das características de cada criança, como o cabelo, o nome e o sorriso. O objetivo é promover o empoderamento dos estudantes negros por meio da literatura infantil e da educação antirracista.

Recentemente, o professor da rede municipal do Rio de Janeiro também criou um protocolo com 20 ações para combater o racismo e garantir a segurança de crianças pretas em escolas.

Cleide da Silva Magesk

A professora Cleide foi eleita Professora do Ano 2024 pelo Prêmio Toda Matéria graças a um projeto antirracista. O “Trançando Histórias” é uma iniciativa que permite os estudantes aprender a história de cabelos com tranças africanas, resgatando suas origens e ancestralidade.

O projeto inclui um documentário que destaca as tranças como algo positivo, podcasts que contam histórias coletivas com tranças, uma oficina de tranças e oficina de bonecas africanas utilizando jornal. Todos os produtos foram feitos pelos alunos.

Shirlei Machado

Professora da rede municipal do Rio de Janeiro, Shirlei Machado passou a vida alisando o cabelo e não se reconhecia como preta. Foi só depois de adulta que passou pela transição capilar e que começou a valorizar e a gostar do seu cabelo como ele é.

Hoje, Shirlei percorre diversas escolas contando histórias antirracistas com o objetivo de valorizar a cultura negra. Em uma das rodas de leitura, uma estudante chorou ao reconhecer seu penteado na capa do livro e pediu para levar a obra e mostrar para a avó e a mãe.

Darlan Galvão

O professor de geografia Darlan Galvão dá aulas na rede municipal de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. Durante o ano, suas ações visam o combate ao racismo e à amplificação da representatividade negra na escola.

Neste ano, ele implementou a iniciativa “AKONI: na pele ancestral”. O projeto é uma exposição fotográfica com estudantes negros homenageando grandes nomes da luta por igualdade e representatividade negra.

Fonte: CNN BRASIL

Foto: Instagram/Darlan Galvão; Instagram/Sônia Guimarães; Instagram/Ricardo Jaheem

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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