Publicado em 11/11/2024 | 67 Impressões | Escrito por Laís Jardim
A primeira parcela do 13º salário já está chegando, representando uma grande oportunidade para trabalhadores de todo o Brasil organizarem suas finanças. No ano passado, mais de R$ 290 bilhões foram injetados na economia com o pagamento do benefício como um todo. Eduardo Trigueiro, educador financeiro do Sicoob, afirma que já é possível começar a organização financeira mesmo enquanto a primeira parcela não cai na conta.
“Esse é o momento para que o trabalhador possa fazer contas, observar suas dívidas e pensar em estratégias de como utilizar bem esse valor”, explica.
Segue abaixo o release completo.
Educação financeira: organize suas finanças e não passe aperto com o 13º salário
Novembro de 2024 - A primeira parcela do 13º salário já está chegando, representando uma grande oportunidade para trabalhadores de todo o Brasil organizarem suas finanças. No ano passado, mais de R$ 290 bilhões foram injetados na economia com o pagamento do benefício como um todo.
De acordo com o Serasa, no entanto, mais de 72 milhões de pessoas estavam endividadas no país em agosto de 2024, o que representa quase um terço da população brasileira. Eduardo Trigueiro, educador financeiro do Sicoob, afirma que já é possível começar a organização financeira mesmo enquanto a primeira parcela não cai na conta. “Esse é o momento para que o trabalhador possa fazer contas, observar suas dívidas e pensar em estratégias de como utilizar bem esse valor”, explica.
O primeiro passo para uma pessoa endividada, diz o educador, é colocar na ponta do lápis os seus gastos mensais e quanto é possível separar do 13º salário para quitação de dívidas. “Os juros podem fazer um compromisso pequeno se tornar um grande monstro no orçamento. Funciona como uma bola de neve e o quanto antes você conseguir amortizar, melhor”, aconselha.
Segundo Eduardo, neste caso, o indicado é sempre se planejar. “O benefício tem que ser usado de forma consciente. Não adianta receber e no outro dia fazer loucuras, comprar algo que está fora do orçamento, entrar em mais uma dívida”, orienta. Evitar gastos impulsivos é o primeiro passo para não entrar na inadimplência.
Para quem não tem dívidas, o educador indica que o ideal é calcular uma porcentagem do 13º salário para que ele se torne uma reserva financeira, seja para emergências ou para a realização de um sonho a médio e longo prazo. “Mesmo que seja uma parte pequena, pensar no futuro de forma consciente é muito interessante e uma prática que poucos brasileiros dão importância”.
Já para aqueles que se programaram com antecedência, uma dica é realizar as compras de fim de ano – seja para presentear um ente querido ou para organizar as festas de fim de ano – aproveitando datas que são comumente conhecidas pelos descontos, como Black Friday e Cyber Monday.
O 13º salário é uma oportunidade valiosa para colocar as finanças em dia, construir uma reserva para o futuro e realizar sonhos de forma planejada, mas a manutenção da organização financeira deve ser algo contínuo. Procure manter as contas em dia, e na próxima oportunidade em que receber o 13º ou outro benefício, as possibilidades de utilização desses recursos serão ainda melhores. Ao utilizar o benefício com sabedoria, pode-se evitar o ciclo de endividamento e garantir uma maior segurança financeira para você e sua família”, destaca.
Para obter dicas gratuitas de organização financeira, acesse link e realize uma consulta com um dos educadores financeiros do Sicoob.
Comente sobre o que leu e compartilhe