Caiado rebate Jerônimo após petista dizer que violência é problema nacional
Publicado em 22/10/2024 | 136 Impressões | Escrito por Renato Abreu
O governador goiano, Ronaldo Caiado (União Brasil), rebateu, na sexta-feira (18), o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), após o petista dizer que o problema da segurança pública é nacional, e citar Goiás como um estado que enfrenta também casos de violência.
“Aqui não, Jerônimo. Aqui bandido não se cria. Aqui em Goiás a segurança é plena. Olha, vou lhe dar duas sugestões: primeiro, deixa sua polícia trabalhar. Segundo: se tiver difícil, chama o Caiado e me dá o comando por seis meses que eu vou devolver a Bahia aos baianos”, disse Caiado, em um vídeo publicado em suas redes sociais.
Ações de segurança
Na sexta-feira (18), o governador Jerônimo Rodrigues voltou a comentar sobre a violência na Bahia durante um evento para a entrega de 127 novas viaturas. Dois dias antes, 14 pessoas foram assassinadas em um período de 24h na capital e Região Metropolitana. O gestor disse que os homicídios são reflexos das ações de segurança do governo.
“O que está acontecendo de mortes em muitos casos é reação do crime organizado as operações policiais que estamos fazendo. É consequência. A nossa polícia está indo nos bairros e na zona rural apreender drogas e prender criminosos diariamente, então, não está tendo limites de recursos para que a gente possa garantir a segurança pública”, afirmou o governador.
O evento foi no largo em frente ao Farol da Barra. Sentado, na primeira fileira da plateia, estava o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. A aquisição das 127 viaturas foi realizada em parte com recursos da União.
O ministro declarou que é preciso ter uma política de segurança pública nacional. Atualmente, o Ministério da Justiça está elaborando uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para a criação de uma política de segurança pública que envolva os três entes federativos. A expectativa é de que o documento seja concluído e enviado ao Congresso Nacional até o final do ano.
Fonte: Jornal Correio