Mike Tyson manda mensagem de apoio a Diddy acusado de tráfico sexual
Publicado em 14/10/2024 | 144 Impressões | Escrito por Renato Abreu
Em meio a polêmica envolvendo acusação de tráfico sexual e outros crimes, o rapper e empresário americano Sean “Diddy” Combs, preso desde 16 de setembro, recebeu apoio do ex-campeão mundial de boxe, Mike Tyson. Em entrevista ao Daily Mail, o atleta falou que “deseja o melhor” para o cantor e que se sente “feliz” por ser associado a ele.
— Espera, eu sou sinônimo de Diddy? Bem, isso é legal. Desejo o melhor para ele. Na vida, desejo o melhor para ele — comentou Tyson em entrevista ao jornal britânico.
Tyson e P. Diddy são amigos desde o início da carreira do rapper. Os dois foram vistos juntos em diversas ocasiões, como no Festival de Cannes (2008) e em uma luta de boxe no Madison Square Garden (2004). Em 2017, eles assistiram juntos à famosa luta entre Floyd Mayweather Jr. E Conor McGregor em Las Vegas.
Em uma entrevista de 2023 ao PBD Podcast, o ex-campeão falou sobre a amizade com o rapper e descreveu o cantor como uma pessoa “incrível”.
— Eu o conheço há muito tempo, antes mesmo de ele ser Diddy. Quando me tornei campeão pela primeira vez, ele já estava por perto.
Entenda as acusações contra Diddy
Conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs é um poderoso magnata do setor musical e foi mentor de diversos astros da música, como Usher. Também é um dos responsáveis pela transformação do gênero do hip hop.
Na apresentação do caso, a promotoria levou 14 páginas de acusação contra o rapper, incluindo crimes como participação em um incêndio criminoso, suborno, sequestro e obstrução da Justiça. No entanto, o caso foi levado aos tribunais após as investigações apontarem a participação de Combs na organização de “freak-offs” e depois encobrir qualquer dano aos quartos de hotel ou às pessoas envolvidas.
O “freak-offs” eram festas que envolviam “maratonas sexuais” em que mulheres se reuniam com prostitutos para fazer sexo em uma suíte de hotel de luxo que, segundo o governo, era preparada para filmagem e abastecida com óleo de bebê e drogas. Nesta ação, geralmente outro homem observava e, às vezes, gravava os eventos em vídeo.
De acordo com a acusação, essas sessões eram performances sexuais elaboradas e produzidas, que envolviam uso de drogas e sexo coagido. Durante as investigações foram encontrados milhares de frascos de óleos de bebês e lubrificantes, além de fluidos intravenosos que, de acordo com a promotoria, eram usados para reidratar os participantes, já que eles ficavam tão debilitados que precisavam desses fluidos para se recuperar.
A defesa do rapper afirma que ao menos seis homens apontados como trabalhadores sexuais negaram que o ato não foi consensual ou se possuía alguma vítima bêbada ou drogada durante as festas de Combs. Aos serem questionados se havia o menor indício de que uma mulher não estivesse consentido o ato, eles também negaram, segundo o advogado.
Fonte: NSC Total