Mercado prevê inflação em 4,3%, com alta de 2,68% na economia
Publicado em 11/09/2024 | 107 Impressões | Escrito por Renato Abreu
O Boletim Focus divulgado pelo Banco Central na segunda-feira (9) ajustou a previsão para a inflação oficial do Brasil em 2024, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,26% para 4,3%. A projeção de crescimento da economia também foi elevada de 2,46% para 2,68%.
Para 2025, a expectativa para a inflação é de 3,92%, enquanto para 2026 e 2027 as projeções são de 3,6% e 3,5%, respectivamente. A estimativa para 2024 está acima da meta central de 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, com a meta fixada em 3%, e margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em relação ao crescimento econômico, a revisão positiva para 2024 reflete a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, que subiu 1,4% em comparação ao primeiro trimestre, segundo o IBGE. Em comparação com o mesmo período de 2023, o crescimento foi de 3,3%. Para os próximos anos, o mercado projeta um crescimento do PIB de 1,9% em 2025, e 2% em 2026 e 2027.
A previsão para a cotação do dólar é de R$ 5,35 para o fim de 2024, e R$ 5,30 para o fim de 2025. Já a taxa Selic, que atualmente está em 10,5% ao ano, deverá subir para 11,25% ao ano até o fim de 2024, antes de cair gradualmente nos anos seguintes.
A taxa Selic é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação, ajustando o custo do crédito e influenciando o consumo e a produção. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está agendada para 17 e 18 de setembro.
Fonte: Diário do Poder
