Notice: Uninitialized string offset: 0 in /home/tremedal/public_html/v4/header.php on line 1

Notice: Uninitialized string offset: 0 in /home/tremedal/public_html/v4/header.php on line 1
O caso do prefeito de Iaçu, na Bahia, e a arte de roubar dos pobres

O caso do prefeito de Iaçu, na Bahia, e a arte de roubar dos pobres


Publicado em 27/06/2024 | 147 Impressões | Escrito por Renato Abreu


O caso do prefeito de Iaçu, na Bahia, e a arte de roubar dos pobres

História recorrente: no interior do estado, prefeito teria usado “laranja” e empresa “fantasma” para desviar dinheiro de cidade que vive em extrema pobreza.

Em muitos municípios do país, a fiscalização sobre o Executivo é frágil e não há órgãos de controle devidamente equipados. Iaçu, por exemplo. Distante 280 quilômetros de Salvador, a maior parte da pobreza. Mais da metade dos 24 mil habitantes sobrevive graças ao Bolsa-Família. O restante dos moradores depende da produção de melancias. E, soube-se agora, os poucos recursos que o município dispõe ainda foram desviados.

O Ministério Público na Bahia apresentou denúncia na Justiça nesta semana contra o prefeito Nixon Duarte Muniz Ferreira (PSD), por dano ao erário. O mandatário teria desviado dinheiro dos cofres do município A tramoia seguiu a receita clássica. A cidade recebeu recursos para construir quatro estações de tratamento de água e uma quadra poliesportiva. Tudo certo. Nixon Duarte abriu então o processo de licitação para escolher a empresa que executaria o serviço. Tudo certo. A vencedora do certame foi a empresa GB Transportes e Serviços. Tudo errado.

Segundo o Ministério Público, a tal GB pertencia ao próprio prefeito. Para enganar seus eleitores e ficar com parte do dinheiro das obras, Nixon teria usado uma empresa em nome de “laranja”. As obras segundo os promotores, teriam sido realizadas pelos próprios servidores do município. Ou seja, a GB aparecia apenas na hora de receber o pagamento pelos serviços que não realizava.

A empresa estava em nome de um mecânico da cidade. Ambos foram denunciados. Para o MP, eles — o prefeito e o “laranja” — praticaram ato de improbidade administrativa. Os procuradores pediram à Justiça a indisponibilidade dos bens de ambos para tentar ressarcir os cofres públicos os 729.000 reais que teriam sido desviados.

O prefeito divulgou nota sobre a acusação. Segundo ele, o caso é político e sua gestão tem a aprovação de mais de 70% da população. Afirma que as denúncias são falsas, foram feitas por adversários, que nada sabe sobre a empresa fantasma, não conhece o mecânico e que está à disposição das autoridades.

Fonte: Veja

 

 

 

Clique no botão abaixo para entrar no grupo
Entre no grupo o TR Notícias
Clique no botão abaixo e siga o TR Notícias no Instagram
Seguir no Instagram