MEC Lança Pacto Nacional para Valorizar Educação de Jovens e Adultos


Publicado em 10/06/2024 | 44 Impressões | Escrito por Renato Abreu


MEC Lança Pacto Nacional para Valorizar Educação de Jovens e Adultos

O Ministério da Educação (MEC) lançou na quinta-feira (6) o Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da Educação de Jovens e Adultos (EJA), com um investimento de mais de R$ 4 bilhões. O objetivo é expandir a educação de jovens e adultos e integrá-la à formação profissional.

O pacto criará 3,3 milhões de novas vagas na EJA, beneficiando também estudantes privados de liberdade. Além disso, o Programa Brasil Alfabetizado (PBA) será retomado, oferecendo 900 mil vagas e 60 mil bolsas para educadores. O PBA terá turmas com horários flexíveis e funcionamento em locais comunitários para facilitar o acesso à alfabetização.

O Projovem Urbano e Campo será ampliado para 100 mil estudantes até 2026, priorizando municípios que atualmente não possuem EJA. O Programa Pé-de-Meia também será expandido, beneficiando 135 mil alunos do ensino médio na EJA.

Parcerias com redes de ensino e instituições técnico-profissionalizantes serão incentivadas para oferecer cursos que integrem educação geral e capacitação profissional. Além disso, o Programa Dinheiro Direto na Escola para a EJA (PDDE-EJA) fornecerá recursos para escolas, permitindo a criação de extensões escolares e a adequação dos espaços para atender jovens, adultos e idosos.

O novo sistema CadEja será implementado para monitorar dados sobre analfabetismo e facilitar ações de busca ativa, integrando informações de vários ministérios.

O Brasil ainda enfrenta desafios significativos, com 11,4 milhões de analfabetos com mais de 15 anos, segundo o Censo de 2022. O pacto visa reduzir essas desigualdades, especialmente entre pretos e pardos, e garantir que todos os brasileiros tenham acesso à educação e à formação profissional.

“Estamos comprometidos em combater o analfabetismo e a baixa escolaridade, integrando essas ações à educação profissional,” declarou o Ministro da Educação, Camilo Santana.

Este pacto é visto como uma resposta a uma dívida histórica e ética com a população mais vulnerável do país, buscando corrigir desigualdades e promover o desenvolvimento educacional e social.

Fonte: Ministério da Educação

 

 

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