Artesanato produzido em Tremedal pode ganhar mercado
Publicado em 2013-07-22 16:48:34 | 267 Impressões | Escrito por 0
Aconteceu nesta sexta-feira, por volta das 9:00 no Centro Comunitário Ladislau Klener, à rua Rui Barbosa, uma exposição de artesanato de artistas locais, contendo diversas peças trabalhadas tapetes, toalhas, brinquedos, enfeites, panos de prato. Feitos a partir de madeira, tecidos, linhas, lã, através de técnicas de bordados, crochê, costura manual, escultura em madeira etc.
Foi uma iniciativa da APROV, através da presidente, Ana Célia, em parceria com o Instituto Adelmário Pinheiro, representado pela pedagoga Maria José Mariano (Duda), que fez algumas fotos do material exposto para apresentar ao Instituto Mauá, de Salvador, no intuito de firmar alguma parceria com essa renomada entidade, que tem inúmeras iniciativas neste sentido.
Na oportunidade, foi firmada uma parceria pelas entidades promotoras do evento, que consiste na criação de duas oficinas de treinamento para artesãos que tiverem interesse em aprimorar suas técnicas, contribuindo, assim, com a ampliação dessa importante atividade como fonte de renda para a população tremedalense, devendo ser ministradas na sede e em Lagoa Preta.
A Sra. Mariquinha, viúva de Sr. Durval (Dú), e sua filha que possuem tecidos trabalhados artesanalmente por elas, se dispuseram a contribuir como instrutoras nas oficinas, podendo passar sua experiência aos demais.
O Instituto visitou também artesãos nos povoados. No povoado Capim foram observadas as obras do Sr. Edivaldo Rocha, que faz escultura em madeira de diversos tipos e tamanhos. No povoado Vereda foi observado o trabalho do Sr. Manoel, um rapaz que pinta com penas de galinha e faz escultura em barro utilizando uma ponta de faca e uma colher para os detalhes das esculturas.
Os artistas disseram que vendem algumas obras de vez em quando, mas não têm um valor de mercado, trabalham por satisfação própria. O Instituto convidou esses artesãos para participarem das oficinas que serão realizadas na cidade para aprimorarem as técnicas e criar elos com outras entidades que podem patrocinar os trabalhos, criar mercado fora da cidade e gerar renda para os mesmos.
A pedagoga chama a atenção para a criatividade dos artistas, cujas artes possuem traços particulares, próprios de seu criador.
Entidades ou pessoas físicas que tiverem interesse em contribuir de alguma maneira com o projeto, ou artistas interessados em fazer parte das oficinas, podem procurar a APROV ou o Instituto.
Gilmar Ribeiro / Renato Abreu